Saímos da Toscana cedo, passamos em Verona para pegar a Stella e seguimos até Pfronten, na Alemanha. Infelizmente, chegamos de noite na seção dos alpes. As vistas de dia devem ser lindas. Estava chovendo e eu fiquei preocupado com o ter que trafegar por mais de uma hora numa estradinha nas montanhas, com neve acumulada no acostamento, muito trânsito. Mas deu tudo certo, graças a Deus.
Fizemos 862 km na ida e mais ou menos a mesma coisa na volta. Somando a movimentação em torno de Nuremberg (pois estávamos fora da cidade), certamente fizemos 1.800 km.
O Castelo Imperial só era habitado quando o Imperador do Sacro Império Romano vinha a Nuremberg. O governador era seu representante.
Ela significa o seguinte:
A Bênção da Casa
Onde há fé, há amor, Onde há amor, há paz, Onde há paz, há bênção, Onde há bênção, há Deus, Onde há Deus… ali estou eu!
Eu vi na internet que há outras versões.
Falando de Nuremberg
Nuremberg é uma cidade histórica da Bavária, de grandes tradições, importante no Sacro Império Romano.
As três igrejas estão muito perto umas das outras. Elas têm uma presença muito especial.
E o Castelo também marca a paisagem.
Muitas lojas modernas têm escritos em letras góticas, o que dá um charme especial às placas.
Infelizmente, a imagem da cidade foi manchada pelos nazistas, pois ela foi usada como um centro de manifestações nazistas gigantescas.
E foi em Nuremberg, como sabemos, que foram realizados os julgamentos de muitos nazistas de destaque. Mas, em suma, a cidade tem longa tradição como parte importante do Sacro Império Romano, é uma bela cidade e também uma cidade muito boa onde morar. Existe também um livro chamado Schedelsche Weltchronik ou Nürnberger Chronik, em português: Crônica de Nuremberg.
“A Crônicas de Nuremberg é um famoso incunábulo publicado pela primeira vez em latim, em 12 de julho de 1493, com edições traduzidas para o alemão a partir de 23 de dezembro deste mesmo ano. Trata-se de uma enciclopédia ilustrada composta de relatos da história mundial, bem como de relatos contados através da paráfrase de passagens bíblicas. Os assuntos incluem a história humana em relação à Bíblia, criaturas mitológicas ilustradas e as histórias de importantes cidades cristãs e seculares da Idade Média.
“Trata-se do maior livro ilustrado de sua época, com cerca de 1 600 xilogravuras.
“Seu autor é Hartmann Schedel, um dos pioneiros da cartografia impressa. Georg Alt (ou Georgium Alten em latim) traduziu a Crônica para o alemão. Albrecht Dürer trabalhou na condição de aprendiz durante a feitura das ilustrações.”
Foi muito bom estar nesta cidade especial, tão bonita e ordeira, e passar o Natal com a Stella e a Maria. Graças a Deus.