O castelo de Nuremberg

Saímos da Toscana cedo, passamos em Verona para pegar a Stella e seguimos até Pfronten, na Alemanha. Infelizmente, chegamos de noite na seção dos alpes. As vistas de dia devem ser lindas. Estava chovendo e eu fiquei preocupado com o ter que trafegar por mais de uma hora numa estradinha nas montanhas, com neve acumulada no acostamento, muito trânsito. Mas deu tudo certo, graças a Deus.

Fizemos 862 km na ida e mais ou menos a mesma coisa na volta. Somando a movimentação em torno de Nuremberg (pois estávamos fora da cidade), certamente fizemos 1.800 km.

Cansado, mas feliz por ter chegado em “porto seguro”.
Primeira vez na Alemanha, após tantos anos
de estudos da língua alemã.
Duas Becker fazendo jus à sua ancestralidade tedesca.

Esta foi a casa em que ficamos em Brunn… estávamos no sótão… a casa é de uma alemã casada com um romeno.
O quarto das meninas.
Ao lado da casa havia um bosque.
Com direito a árvore de Natal…

Primeira ida ao centro. Frio e chuva, mas os corações estavam aquecidos.
O mercado de Natal estava muito movimentado, mesmo com frio e chuva.
Adriana saboreando um Lebkuchen, especialidade de Nuremberg.
Sem comentários, rs…
Comprando coisinhas com a mamãe… os pequenos prazeres da vida…
Encontro tecnológico de Natal… a Penny não entendeu nada, rs…
No Brasil, a Beatriz deve ter feito um brinde também ao Rei…
A Anna viu sua primeira Árvore de Natal… que Cristo a ajude para que fique logo boa!
Os três gorrinhos…
Visita ao Castelo…

O casario do centro…
A foto não ficou boa… esta placa estava na entrada da casa em que ficamos. É uma frase comum nos países de língua alemã, e o Dr. Stoddart a citava em seu texto sobre os chalés alpinos. Herr segne dieses Haus und alle die da gehen ein und aus. “Que o Senhor abençoe esta casa e todos os que entram e saem dela.”
No dia 26 fomos ao centro, mas estava tudo fechado. Não sabíamos, mas o dia 26 de dezembro é também feriado na Alemanha.
Na Igreja de São Sebaldus, vi esta placa: O compositor Johann Pachelbel, de Nuremberg, 1653-1706, trabalhou como organista na [igreja de] São Sebaldus de 1695 a 1706. “A música é o prelúdio da vida eterna.”
Os fiéis juntos à Mãe divina.
A Crucifixão.
A Igreja de São Sebaldus é claramente gótica.
Em alemão, este trabalho nas paredes se chama Fachwerkhaus.
Um lembrete de que temos que vencer o dragão que está em nós. É a “grande guerra santa”. Ele é vencido pela Verdade, pela Oração, pela Virtude e pela Beleza.
Outro exemplo marcante de Fachwerkhaus.
Este tem as janelas um pouco diferentes.
Vista que se tem desde o castelo.

Castelo Imperial e Castelo do Governador.

O Castelo Imperial só era habitado quando o Imperador do Sacro Império Romano vinha a Nuremberg. O governador era seu representante.

Edificações dentro do Castelo.
Junto à entrada de nossa apto havia esta inscrição em romeno.

Ela significa o seguinte:

A Bênção da Casa

Onde há fé, há amor,
Onde há amor, há paz,
Onde há paz, há bênção,
Onde há bênção, há Deus,
Onde há Deus… ali estou eu!

Eu vi na internet que há outras versões.

Hora da despedida. Adriana não chorou… neste momento…

Já na volta, na região de Trento.
Almoço em Rovereto, na Província de Trento.

Falando de Nuremberg

Frauenkirche, a Igreja das Mulheres.
Lorenzkirche, a Igreja de São Lourenço.
Sankt Sebald Kirche, a Igreja de São Sebaldus. Sebaldus era um ermitão que é considerado o fundador da cidade.

Nuremberg é uma cidade histórica da Bavária, de grandes tradições, importante no Sacro Império Romano.

O rio Pegnitz cruza a cidade, entre a Igreja de São Lourenço e a das Mulheres. Foto colhida na internet.

As três igrejas estão muito perto umas das outras. Elas têm uma presença muito especial.

E o Castelo também marca a paisagem.

Foto colhida na internet.

Muitas lojas modernas têm escritos em letras góticas, o que dá um charme especial às placas.

Infelizmente, a imagem da cidade foi manchada pelos nazistas, pois ela foi usada como um centro de manifestações nazistas gigantescas.

Este local ainda existe, é a arena, que não fomos ver. Aqui, uma das manifestações nazistas, gigantesca… era um país todo numa espécie de “psicose coletiva”.

E foi em Nuremberg, como sabemos, que foram realizados os julgamentos de muitos nazistas de destaque.
Mas, em suma, a cidade tem longa tradição como parte importante do Sacro Império Romano, é uma bela cidade e também uma cidade muito boa onde morar.
Existe também um livro chamado Schedelsche Weltchronik ou Nürnberger Chronik, em português: Crônica de Nuremberg.

“A Crônicas de Nuremberg é um famoso incunábulo publicado pela primeira vez em latim, em 12 de julho de 1493, com edições traduzidas para o alemão a partir de 23 de dezembro deste mesmo ano. Trata-se de uma enciclopédia ilustrada composta de relatos da história mundial, bem como de relatos contados através da paráfrase de passagens bíblicas. Os assuntos incluem a história humana em relação à Bíblia, criaturas mitológicas ilustradas e as histórias de importantes cidades cristãs e seculares da Idade Média.

“Trata-se do maior livro ilustrado de sua época, com cerca de 1 600 xilogravuras.

“Seu autor é Hartmann Schedel, um dos pioneiros da cartografia impressa. Georg Alt (ou Georgium Alten em latim) traduziu a Crônica para o alemão. Albrecht Dürer trabalhou na condição de aprendiz durante a feitura das ilustrações.”

Foi muito bom estar nesta cidade especial, tão bonita e ordeira, e passar o Natal com a Stella e a Maria. Graças a Deus.